Dono de Bravo Dualogic testa versão manual
O que você prefere: abusar da esportividade na hora de trocar as marchas ou desfrutar do conforto de descansar o pé esquerdo e não ter que fazer esforço? Essa é uma questão que envolve apenas gosto. Há quem não abre mão da transmissão manual e existem fãs dos automatizados. A Fiat, na linha Bravo, oferece as duas opções. Você ficaria com qual delas?
Fizemos essa pergunta para alguém que realmente gosta de Bravo, o analista de sistemas Anderson Hilário, de 32 anos, dono de um modelo equipado com a transmissão Dualogic. O carro dele, coincidentemente, também é 1.8 versão Essence, igual ao nosso convidado do Alta Rodagem.
Mais interessante ainda é que ele nunca tinha guiado um Bravo manual. Ao assumir o volante e pisar fundo, já soltou o primeiro comentário: “Nossa, parece que o motor fica até mais forte”. Essa sensação, segundo ele, foi percebida logo de imediato, pois o seu carro Dualogic, muitas vezes, “pisa na bola” ao demorar um pouco para fazer as trocas. Depois de mais um tempo e algumas curvas no caminho, Anderson fez mais um elogio. “O câmbio têm relações curtas e pegada esportiva”, destacou enquanto se divertia guiando mais à vontade.
Assim que terminamos o teste, perguntei o que ele achou das duas transmissões. Sobre o seu Bravo Dualogic, destacou que o câmbio conta com um item que ele valoriza muito: as borboletas atrás do volante – inexistente no caso do manual. Com elas, ele pode fazer as trocas também de forma esportiva. “Além disso, ao pisar no freio antes de passar por uma lombada, ele faz a redução sozinho, o que facilita bastante”, acrescentou. No modo automático, ele diz que prevalece a comodidade, já que não precisa ficar pisando na embreagem e mudando a alavanca, durante o anda e para do trânsito.
Por outro lado, a palavra que define o Bravo equipado com câmbio automático, na opinião de Anderson, é controle. Ele fez questão de frisar que ao volante sente o carro muito mais “na mão” do que o automatizado. Satisfeito com o desempenho, design e acabamento do Bravo, Anderson diz que pensa em, futuramente, trocá-lo por outro modelo igual. Só que desta vez, com câmbio manual.
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